«Continuar no topo»

José Araújo traça meta para o Algés
A equipa sofreu algumas alterações relativamente à temporada anterior, nomeadamente com a saída de algumas jogadoras experientes, mas o técnico não esconde que o objetivo das algesinas passa por manter o clube na elite. Nas vésperas do arranque da temporada, com a disputa do troféu Vítor Hugo, José Araújo conta-nos o que se pode esperar do Algés.

É costume dizer-se que é mais difícil permanecer no topo do que lá chegar. Será esse o desafio do Algés para esta nova temporada? Concordo plenamente com essa afirmação. Este é claramente o grande desafio para o Algés esta época. Continuar a ser uma equipa muito competitiva e tentar estar nos vários momentos de decisão das várias competições em que vamos participar. 

Acha que a saída de várias jogadoras experientes poderá ter consequências, principalmente nos jogos equilibrados ou de maior responsabilidade? 
Jogadoras experientes são sempre uma mais valia nesses momentos, é muito claro. Jogadoras como a Sara Filipe, Joana Fogaça, Susan Foreid e mesmo a "jovem" Sofia Silva foram decisivas na ultima época e muito do que se conquistou foi sem duvida nenhuma graças ao seu trabalho e á sua experiência. Mas esta é outra equipa, a ser pensada e construída para o futuro do Algés, com o objetivo de podermos aspirar a continuar no topo. De qualquer forma podemos contar com a Ana Oliveira e a Catarina Coelho para ajudar as mais jovens nesses momentos. 

Com as alterações que o plantel sofreu, sentiu necessidade de alterar o modelo de jogo que tanto sucesso teve na última época? 
Os modelos de jogo são sempre escolhidos para tirar o melhor rendimento das atletas. Temos uma filosofia e conceitos que fazem parte do modelo de jogo que queremos para o clube, para a equipa sénior e para as equipas de formação. O nosso trabalho é encontrar as melhores soluções para as jogadoras que temos, sempre foi assim a nossa forma de trabalho. Obviamente este ano iremos fazer alterações para que esta equipa possa competir ao seu máximo nível. 

O jogo interior deixou de ser uma vantagem na equipa do Algés? 
Não posso pôr o problema dessa forma. A realidade é que vamos ter menos soluções para o jogo interior. Se será uma menor vantagem ainda é muito cedo para ter uma opinião clara e consciente formada. 

A equipa está preparada para discutir o primeiro troféu da época? 
A Taça Vitor Hugo é realmente o primeiro troféu da época. Desde que foi criada, e acho uma competição muito importante, continuo a encará-la da mesma forma. É um excelente torneio de pré-temporada, permite rodar as equipas e fazer uma análise do nosso trabalho num ambiente de competição. Para mim é um momento ótimo para aferir aquilo que já fazemos com alguma qualidade e o que temos que melhorar. A equipa está preparada para fazer o que tem treinado até agora e para tentar ser competitiva. Temos ambição e queremos ganhar, mas mais importante é realmente o que estamos a construir para o nosso futuro. 

Na sua opinião, o campeonato irá ser muito diferente da época passada? 
Neste momento não consigo ter uma opinião formada. Acho provável que possa acontecer algo semelhante á época passada, seis equipas com mais hipóteses de discutir as várias provas. Mas ainda não vi as equipas e não posso ter uma ideia real do seu valor. 



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